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O Caminho para o Sucesso passa por muitos Vales

O Caminho para o Sucesso passa por muitos Vales
13/08/2018



As derrotas de uma pessoa possibilitam lições de resiliência que as ajudem a alcançar picos mais altos em sua carreira.

Você pode dizer muito sobre o caráter de uma pessoa pela forma como ela reage a uma derrota, em vez de como ela comemora uma vitória. Costumo comentar neste blog sobre as melhores práticas e questões técnicas relacionadas à auditoria interna. No entanto, em 2013, comecei a compartilhar minhas opiniões sobre uma questão de interesse mais amplo: a perseverança diante da adversidade.

Conheci incontáveis pessoas, ao longo dos anos, que passaram por um revés profissional e nunca se recuperaram. Elas simplesmente não conseguiram superar esse obstáculo e continuar com suas vidas profissionais ou até mesmo pessoais. Lembro-me de pelo menos três vezes em minha carreira em que estava decidido quanto a uma promoção ou tarefa e não a consegui. Em cada vez, o fracasso me deu uma escolha: eu poderia seguir e prosperar, mantendo-me atento às oportunidades futuras, ou poderia desistir e deixar que o fracasso me definisse.

Para mim, na verdade, não havia escolha. Eu posso lhe dizer que, toda vez que não consegui o que queria, mas optei por perseverar, acabei obtendo um sucesso muito maior do que jamais poderia ter imaginado – oportunidades que eu poderia ter perdido, se tivesse sido abençoado com o que eu tinha certeza, em minha mente, que seria uma "grande oportunidade".

Mas não simplesmente acredite em mim. A história está cheia de exemplos semelhantes:

Crescendo, Milton Hershey pensou que queria trabalhar com impressão. Não posso deixar de imaginar como faríamos s’mores hoje se ele não tivesse sido demitido e contratado como aprendiz de doceiro.

O sonho de Walt Disney de se tornar um repórter foi frustrado quando um editor do Kansas City Star o demitiu por "falta de criatividade".

Os professores de Thomas Edison disseram a seus pais que ele era burro.

E notícias recentes de que a Apple se tornou a primeira companhia de trilhões de dólares do mundo não poderiam deixar de nos lembrar que os maiores sucessos de Steve Jobs na Apple vieram somente depois que ele foi forçado a sair da empresa, que fundou e à qual depois retornou.

Eu certamente não estou na mesma empresa dessas figuras icônicas, mas, como quase todos os profissionais, passei por alguns obstáculos ao longo do caminho para o sucesso. Fiquei muito desapontado em 2004, quando não fui escolhido como CEO do The IIA. Eu vinha atuando como um dos executivos da organização há quase três anos e amava o The IIA. Mas vi a decisão do conselho como um sinal de que eu precisava ampliar meus horizontes. Então, aos 50 anos, saí do The IIA, peguei uma mochila e fui trabalhar pela primeira vez em uma das empresas de contabilidade Big Four.

Três anos depois, fui Líder de Prática Nacional da PwC para Serviços de Consultoria de Auditoria Interna e, cinco anos depois, eu me tornei (sim, isso mesmo) CEO do The IIA.

Tudo isso para dizer: nunca tenha certeza do que é certo para você e nunca desista – mesmo quando você não conseguir atingir seu objetivo.

Não estou sugerindo que o fracasso garanta o sucesso futuro. Você deve sempre examinar os motivos pelos quais você não teve sucesso e procurar crescer e melhorar. Aprender é um dos maiores presentes que o fracasso dá. Estou apenas pedindo que você não deixe o fracasso definir você. Eu diria o mesmo sobre o sucesso. Ambos são meros marcadores de milhas em sua jornada pessoal. Nenhum deles é o destino final.

Rudyard Kipling, autor de O Livro da Selva e Gunga Din, abordou as semelhanças entre o desespero e a complacência, e a importância de não colocar muito peso em qualquer um dos dois, em seu poema "If". Ele escreveu (em tradução livre):

Se você puder sonhar – e não fizer dos sonhos seus mestres;

Se você puder pensar – e não fizer dos pensamentos sua mira;

Se você puder vivenciar o Triunfo e o Desastre

E tratar esses dois impostores da mesma forma.

Kipling teve que superar suas próprias adversidades, quando foi forçado, quando criança, a deixar sua querida casa na Índia, para ir para um colégio interno em Londres. A vida e as carreiras são realmente jornadas. Falando a partir da retrospectiva de mais de 40 anos no mercado de trabalho, eu provavelmente questionei cada movimento meu de carreira em algum momento, mas não me arrependo de nenhum deles hoje.

Aceite as adversidades que vierem. Você sempre aprenderá mais nos vales da vida do que em seus altos picos. E isso é especialmente verdadeiro quando se trata de sua carreira. Então, nunca desista.

Quando aceitamos o fracasso como nosso destino, nos enganamos.

Você tem uma história de perseverança? Eu adoraria ouvi-la. Por favor, compartilhe sua experiência aqui.

Richard Chambers

Divulgação:

Richard F. Chambers, presidente e CEO do Global Institute of Internal Auditors, escreve artigos semanais para a InternalAuditor.org sobre assuntos e tendências relevantes para a profissão de auditoria interna.

Tradução: IIA Brasil

Revisão Técnica da Tradução: Fábio de Figueiredo Pimpão, CIA, CCSA, CRMA.

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