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Práticas essenciais para preservar a saúde mental do Auditor Interno: Cuidados e monitoramento

Práticas essenciais para preservar a saúde mental do Auditor Interno: Cuidados e monitoramento
24/01/2024



Como auditores, estamos cientes de que a função de auditor interno é desafiadora e envolvente. No entanto, também reconhecemos que está sujeita a pressões e estresse significativos. Se não forem monitorados adequadamente, esses desafios podem impactar negativamente nossa saúde mental. Neste contexto, compartilho algumas das pressões internas relacionadas à saúde mental que enfrentei ao longo da minha jornada profissional, as quais muitos de vocês podem também estar experienciando:

PRECISÃO DOS RESULTADOS: Enfrentamos pressões para assegurar a precisão e integridade das informações ao apresentar os resultados à Alta Administração, uma vez que esses dados frequentemente embasam decisões estratégicas. A intensidade dessa pressão para entregar resultados impecáveis torna-se notável, criando uma expectativa de perfeição que pode ser particularmente desafiadora.

SABER DE TUDO: Constantemente, somos cobrados a estar cientes de todos os eventos na organização, especialmente em casos de fraude interna. A pergunta recorrente é: 'Onde estava o auditor interno que não identificou isso?'. Essa expectativa de onisciência adiciona uma dimensão desafiadora à nossa função.

CONFLITO DE INTERESSES: Podemos nos deparar com situações em que a identificação e comunicação de problemas podem causar conflitos internos. A pressão para equilibrar os interesses da organização e as responsabilidades éticas podem ser estressante.

PRAZOS APERTADOS: Muitas vezes temos prazos curtos e enfrentamos pressão para concluir nossas tarefas dentro desses limites de tempo. Isso pode levar a longas horas de trabalho e aumento do nível de estresse.

REAÇÃO ADVERSA À AUDITORIA: A identificação de oportunidades de melhorias pode não ser bem recebida pelas áreas auditadas. Isso pode criar um ambiente em que os auditores internos se sintam sob pressão ou mesmo hostilidade.

Cada indivíduo possui métodos próprios para lidar com essas pressões e preservar sua saúde mental. No entanto, gostaria de compartilhar algumas orientações que acredito poderão auxiliá-los:

ESTABELECER LIMITES CLAROS: Estabelecer limites para equilibrar o trabalho e o tempo pessoal é crucial para evitar sobrecarga e burnout. 

DESENVOLVER HABILIDADES DE GERENCIAMENTO DE ESTRESSE: Aprender técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, exercícios físicos e respiração profunda, pode ser útil. No meu caso, tenho o hábito de pedalar para aliviar o estresse, e recomendo a todos que escolham uma atividade física que realmente apreciem.

BUSCAR APOIO: Ter uma rede de apoio, seja através de colegas de trabalho, mentores ou grupos profissionais, pode fornecer um ambiente para compartilhar experiências e obter aconselhamentos.

COMUNICAÇÃO EFICAZ: Estabelecer uma comunicação aberta e eficaz com a equipe de auditoria e outras partes interessadas que pode ajudar a aliviar a pressão e resolver problemas de maneira colaborativa.

DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO: Investir em desenvolvimento profissional contínuo pode ajudar os auditores internos a se manterem atualizados e aprimorar suas habilidades, aumentando a confiança no desempenho de suas funções.

É fundamental que os auditores internos realizem uma autoavaliação constante de seus limites e incorporem atividades prazerosas para recarregar suas energias. Ao mesmo tempo, é fundamental que as organizações reconheçam os desafios enfrentados por esses profissionais, auditores internos, e promovam um ambiente de trabalho saudável, fomentando o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, além de oferecer suporte à saúde mental.

Paulo Gomes - diretor-geral do IIA Brasil

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