Neste ano apresentaremos aos nossos associados como evoluímos na nossa função e como devemos nos preparar para um futuro evolutivo.

No passado da Auditoria Interna iniciou as suas raízes históricas nas práticas de auditoria financeira, que remontam ao século XIX. Inicialmente, a auditoria interna era focada principalmente na verificação dos registros contábeis e na detecção de fraudes financeiras. Ao longo do tempo, a função de auditoria interna evoluiu para abranger áreas além da contabilidade, como controles internos, conformidade regulatória e avaliação de riscos.

No presente a Auditoria Interna desempenha um papel fundamental nas organizações, fornecendo uma avaliação independente e objetiva dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controles internos. A função de auditoria interna é responsável por ajudar a organização a alcançar seus objetivos estratégicos, identificando e mitigando riscos, melhorando a eficiência operacional e promovendo a transparência organizacional. Podemos afirmar que os auditores internos realizam uma ampla gama de atividades, incluindo revisão de processos e procedimentos, identificação de deficiências de controle, recomendação de melhorias, avaliação de conformidade com leis e regulamentos, e monitoramento da implementação de medidas corretivas, como também avaliar atividades técnicas como de TI e Segurança da Informação. 

Além disso, a auditoria interna desempenha um papel importante no fortalecimento da cultura de ética e integridade nas organizações, promovendo a conformidade com procedimentos, políticas e padrões éticos.

Agora no futuro, muitos ficam a pensar, imaginando como será! Afirmo que a auditoria interna continuará a evoluir para se adaptar às mudanças no ambiente empresarial e nas práticas de gestão de riscos. Alguns dos aspectos que podem moldar o futuro da auditoria interna são eles:

1.  Avanços tecnológicos: A auditoria interna precisará acompanhar o ritmo dos avanços tecnológicos, como análise de dados em tempo real, automação de processos e inteligência artificial. Essas tecnologias podem fornecer insights mais profundos e eficientes sobre os riscos e controles internos.
2.  Foco em riscos emergentes: Com a evolução do cenário empresarial, novos riscos e desafios surgem constantemente. A auditoria interna precisará estar atenta a esses riscos emergentes, como cibersegurança, privacidade de dados, sustentabilidade e mudanças regulatórias.
3. Colaboração e parceria: A auditoria interna deve estabelecer uma relação de parceria com outras áreas da organização, como compliance, gestão de riscos e tecnologia da informação. A colaboração eficaz entre essas funções pode melhorar a eficiência e eficácia dos processos de auditoria.
4. Papel estratégico: A auditoria interna tem o potencial de desempenhar um papel estratégico mais proeminente nas organizações, fornecendo insights valiosos sobre a governança corporativa, o desempenho organizacional e a gestão de riscos.

Resumindo, a auditoria interna continuará a ser uma função crítica para as organizações, adaptando-se às mudanças no ambiente empresarial e desempenhando um papel relevante na governança, riscos e controles internos. 

Para você estar preparado para um futuro brilhante, o IIA Brasil promoverá entre os dias 26 e 28 de novembro, o maior Congresso de Auditoria Interna do Brasil, o 43º Conbrai 2023, em formato híbrido onde abordará todos estes temas com palestrantes convidados nacionais e internacionais. Imperdível!  Aguardamos vocês, diretor-geral, Paulo Gomes.  

Paulo Gomes é diretor-geral do Instituto dos Auditores Internos do Brasil - IIA Brasil.