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Construindo um Auditor Melhor: Por que a Auditoria Interna Precisa de um Plano Estratégico

Construindo um Auditor Melhor: Por que a Auditoria Interna Precisa de um Plano Estratégico
25/10/2023



A primeira vez que ouvi falar sobre o desenvolvimento de um plano estratégico para a auditoria interna foi em 2019, durante um exercício de avaliação externa de qualidade. No início, senti que esse conceito era redundante, pois achava que o plano de auditoria interna baseado em riscos era sinônimo de um plano estratégico.

Eu acreditava que o plano baseado em riscos deveria ser o roteiro para orientar as funções de auditoria interna ao longo do ano. Afinal, esse plano é construído considerando as estratégias e os riscos estratégicos da empresa, entre outras coisas. Como se pode perceber, eu estava errada!

Eu me perguntava por que exigir um plano estratégico e se auditoria interna poderia continuar funcionando sem ter esse plano. A auditoria interna pode, de fato, continuar sem ter um plano estratégico, mas logo a verdade inevitável será revelada – a função da auditoria interna terá perdido sua relevância para a organização.

Por que a auditoria interna poderia se tornar irrelevante para a organização? Considere o risco de revisar processos ou áreas da mesma forma, repetidamente, independentemente de como esses processos ou áreas estejam evoluindo. Como posso cumprir com a missão da auditoria interna de “proteger e aprimorar o valor organizacional, prestando avaliação, assessoria e insights objetivos e baseados em riscos” quando as coisas ao meu redor evoluem – mas eu não?

Se pensarmos nisso, a auditoria interna deve progredir naturalmente ao longo dos anos, do papel tradicional de prestadora de avaliação que observa a eficácia e a eficiência dos controles internos, para o de um conselheiro confiável que oferece assessoria estratégica proativa e de valor agregado. Mas sem que se sentem e visualizem o futuro ou o estado desejado, como saber se estão progredindo?

Usando apenas o plano baseado em riscos, a auditoria interna está desconectada de como a organização está evoluindo. Se, por exemplo, a organização tiver a agilidade e a digitalização como parte de suas iniciativas estratégicas, a auditoria interna, em seu papel tradicional, pode não ter a capacidade em termos de pessoas, processos e tecnologia para entender, questionar e assessorar sobre os riscos relevantes. Ela não estaria na posição de desempenhar o papel de assessora estratégica. Ela permaneceria onde está, revisando os processos com os quais se sente mais confortável – e, dessa forma, se tornaria irrelevante para a organização, concentrando-se em riscos que não são estratégicos para a organização.

Para mim, a diferença entre ter os dois tipos de planos em comparação com ter apenas um plano de auditoria interna baseado em riscos significa a capacidade de prestar o tipo de avaliação que o conselho e a gestão esperam da auditoria interna. Continuarei entregando o plano de auditoria interna baseado em riscos como minha principal responsabilidade, porém a forma como o entrego é o papel do plano estratégico.

Os autores Farah Araj e Robert Kuling escreveram um artigo sobre o assunto para a revista for Internal Auditor – Oriente Médio, onde explicam que o plano estratégico de auditoria não é o mesmo que o seu plano de auditoria interna baseado em riscos. Ele é um documento estratégico que define o roteiro para a auditoria interna alcançar sua visão e sua missão, e aumentar sua maturidade como resposta à evolução da organização e de seus riscos.

O plano de auditoria interna com base em riscos e seu orçamento são, na verdade, os planos operacionais para a função de auditoria interna e são essenciais para seu sucesso. Tanto o plano baseado em riscos quanto o plano estratégico ajudam a auditoria interna a atingir sua maturidade e tornar-se um assessor estratégico para a gestão e o conselho.

Se eu puder mapear um cenário futuro de como a função de auditoria interna deve crescer em termos de processo, pessoas e tecnologia, posso definir um plano com iniciativas para atingir essa meta. Posso, então, passar de uma mera prestadora de avaliação para o papel de conselheira confiável. Em um nível macro e micro (quer você gerencie uma equipe pequena ou uma função), ter um plano estratégico que defina um roteiro do que você deseja alcançar é um fator essencial para o sucesso.

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Este documento foi traduzido por INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL em 07 DE AGOSTO DE 2023.

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