Aviso Site sobre uso de Cookies:

A proteção dos dados pessoais é importante para o IIA Brasil. Usamos cookies para analisar o tráfego do site e assim melhorar os nossos serviços. A continuação do uso do nosso site, sem alterar as configurações do seu navegador, confirma a sua aceitação desses cookies.
Para mais informação, consulte a nossa política de cookies.


CONCORDO, continuar...

HOME > Notícias > Não fique apenas desejando que as coisas fossem melhores.

Não fique apenas desejando que as coisas fossem melhores.

Não fique apenas desejando que as coisas fossem melhores.
14/05/2024



O que você mais odeia na auditoria interna?

Não me refiro de forma esotérica, ampla, estratégica, do tipo "por que estamos aqui?". Quero dizer, o que você aborda com receio, medo e aversão nos processos diários, semanais e mensais que mantêm o mecanismo de auditoria interna funcionando? Que atividades deixam você fisicamente doente devido à sua repetitividade, desperdício e inutilidade?

Em outras palavras, se você pudesse mudar uma única coisa, o que seria?

E, então, uma próxima pergunta: por que você ainda não mudou isso?

Para quem leu meu artigo anterior — em que eu mencionei as perguntas que faço nas entrevistas —, essa é outras das minhas favoritas.

Em um primeiro momento, você poderia rir dessa pergunta como uma hipérbole retórica destinada a relaxar o cérebro, mas sem valor inerente. Ou você poderia olhar de canto de olho e pedir que não nos preocupemos com essas trivialidades, para que passemos para assuntos mais importantes. Mas estou falando sério.

Por quê? Por que você ainda não mudou isso? Por que você ainda não iniciou essa mudança? Por que você não pediu essa mudança? Por que você ainda não fez essa mudança? E se você encontrou resistência ao tentar fazer/conseguir/pedir essa mudança, por que desistiu?

Isso é o que me leva a ter crises de exasperação em relação à profissão de auditoria interna. Queremos ser conhecidos por ver o panorama geral. Queremos ser conhecidos por nossa capacidade de pensar estratégica e taticamente. Queremos ser conhecidos por usar nossas habilidades para melhorar a organização. Queremos ser agentes de mudança. (Lembra quando esse foi um dos toques de corneta de nossa profissão?) Queremos defender, impulsionar e provocar mudanças positivas com todo o trabalho que fazemos.

No entanto, basta sussurrar a palavra “mudança” em relação à auditoria interna em si e observe como todos recuam para suas conchas, enfiam a cabeça na areia e se escondem sob suas mesas, na segurança de seus cubículos. E observe como a liderança treme sob o peso do “sempre fizemos assim!”

Não acredita em mim? Veja os acontecimentos recentes — o lançamento das novas Normas Globais de Auditoria Interna. A ideia inicial, as discussões subsequentes e vários lançamentos foram, são e serão recebidos com gritos de angústia, a maioria deles centrados no conceito: “mas por que temos que mudar?”

É natural temer a mudança. Os auditores internos, apesar do que muitos de nossos clientes pensam, são tão naturais quanto qualquer outra pessoa. Mas devemos estar dispostos a ir além dessa reação natural e abraçar a mudança, especialmente na nossa própria casa.

Este é apenas meu terceiro artigo no blog este ano, mas uma progressão natural já ocorreu acidentalmente. Primeiro, dê uma boa olhada na forma como as coisas são feitas em seu departamento e procure onde é preciso fazer mudanças. Não aceite o status quo; encontre o que precisa ser consertado. Em segundo lugar, expanda os seus horizontes para encontrar formas criativas de fazer essas mudanças. Explore possibilidades — alguma coisa diferente, qualquer coisa diferente —, e encontre inovações que ninguém mais imaginou. E, por fim …

Faça acontecer.

Não fique de braços cruzados choramingando. Não se acomode acovardado. Não diga que não pode ser feito, que ninguém vai permitir ou que não podemos mudar.

Faça acontecer.

Eu desafio você: prove que estou errado. Conte-me uma ocasião em que você corajosamente deu um passo à frente e impediu que seu departamento de auditoria interna fizesse algo estúpido que sempre fez, só porque sempre foi feito.

Aqui vai um desafio maior ainda: prove que estou errado, contando-me algo que você fez no ano passado. No mês passado. Na semana passada. Ontem.

Diga-me uma coisa (e eu realmente quero uma resposta): o que você mudaria, agora, se pudesse? E me diga como você vai mudar isso.

Desculpas há aos montes, mas há poucos bons motivos.

Copyright © 2024 de The Institute of Internal Auditors, Inc. (“The IIA”).  
Todos os direitos reservados.  
   
Foi obtida permissão do detentor dos direitos autorais, The IIA, 1035 Greenwood Blvd., Suíte 401, Lake Mary, FL 32746, EUA, para publicar esta reprodução, que é igual ao original em todos os aspectos materiais, a menos que aprovada como alterada. 
   
Este documento foi traduzido por INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL em ABRIL DE 2024.

Receba nossa newsletter